Da coluna de Moacir Pereira
Incluido pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa na relação dos parlamentares beneficiários do monumental escândalo da Petrobrás, o deputado federal João Pizzolatti, presidente interino do Partido Progressista, está com o telefone celular fora da área ou caindo na secretária eletrônica.
Na sede do PP, o secretário Aldo Rosa não tem informações sobre o comando partidário. Não é a primeira vez que o nome do deputado Pizzolatti aparece em reportagens da revista Veja. Já havia sido mencionado durante a CPI do Mensalão. Ele sempre contestou a informação, exigindo provas.
Em outras matérias de Veja seu nome surgiu como beneficiário de esquemas de propina de homens do PT no governo federal. Indagado, sempre refutou as notícias.
João Pizzolatti tentou registrar sua candidatura a reeleição, mas teve negado o pedido pela Justiça Eleitoral. A vaga foi ocupada por seu filho.
O escândalo da Petrobrás atinge mortalmente as principais lideranças politicas do país.
O presidente do PP, Ciro Nogueira, é um dos denunciados. Se ele renunciar ou se licenciar da presidência do Diretório Nacional do partido, que assume é a ex-prefeita Angela Amin, a vice-presidente.
Em Santa Catarina, o presidente Joares Ponticelli está licenciado para participar da campanha eleitoral. Se Pizzolatti afastar-se da presidência interina do PP, assumirá o 2º. Vice, deputado Silvio Dreveck.
Nas 10 tentativas de contato com o telefone celular do deputado Pizzolatti, as chamadas cairam na secretária eletrônica.
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