quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A crise na UFSC


Transcrevo aqui o artigo do jornalista Moacir Pereira, publicado no jornal Diário Catarinense.

UFSC: o liminar da desordem

(Por Moacir Pereira, DC, 03/09/2014)
A polêmica e conturbada gestão da reitora Roselane Neckel na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) terá um novo desafio a partir desta sexta-feira. Os chefes de departamentos e diretores de centros estão obrigados a listar os servidores técnicos e administrativos que não cumpriram as oito horas diárias de trabalho, como manda a lei federal e está fixado em suas nomeações.
A UFSC atravessou o primeiro semestre numa situação que beira à calamidade. Servidores fizeram greve de março a julho. Braços cruzados durante cinco meses. Mas os salários foram pagos religiosamente no início do mês. Fecharam a Biblioteca Central e o Restaurante Universitário, além de causar prejuízos a vários departamentos de ensino.
No auge da crise, a reitora baixou uma portaria exigindo o cumprimento de horário. O sindicato decidiu que os funcionários trabalhariam apenas seis horas por dia e não as oito horas que vinham cumprindo até então. A norma interna entrou em vigor dia 1o de agosto e será, teoricamente, executada no dia 5 de setembro. A reitoria promete punir os faltosos ou os que não cumpriram integralmente a carga horária.
As gestões anteriores dos reitores Ernani Bayer, Diomário Queiróz, Rodolfo Pinto da Luz, Lúcio Botelho e Álvaro Prata enfrentaram greves de professores e de servidores. Mas nenhuma delas chegou no nível da desordem registrada este ano.
Dá pena ver o que era e no que foi transformada a UFSC.

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