Estreia ocorre nesta quarta-feira em Florianópolis e outras nove apresentações estão marcadas para mês de setembro
O filósofo francês Edgar Morin evidenciou em seu livro Para Onde Vai o Mundo? a relação não-linear que existe entre passado, presente e futuro. Segundo ele, somos moldados simultaneamente por nossas lembranças passadas e por projeções futuras. Com isso, o presente se torna algo dinâmico e rico em reflexões sobre o nosso destino.
Franklin Cascaes sabia disso por meio de uma vivência visceral que teve durante seus 74 anos em Florianópolis. Preocupado com as tradições, os costumes e a cultura manezinha, que se confrontavam com a modernidade, ele decidiu documentá-los o máximo que conseguisse, fosse em contos, ilustrações e esculturas – ou em todas essas expressões juntas. Tudo para proporcionar um futuro para algo que já vislumbrava estar sendo esquecido.
Não à toa o artista-etnógrafo é símbolo da cultura tradicional da Ilha e sua obra foi revisitada por diversos grupos teatrais. A Cia Aérea, de Santa Catarina, queria ir ao cerne desse legado, pensando sua relevância no contexto atual. Para tanto, a equipe concebeu o espetáculo Cascaes - Memórias do Homem de Argila Crua desde o início.
— Cascaes ao resgatar esse passado, resgata também a humanidade desse passado — explica a atriz Luiza Lorenz.
A peça, contemplada pelo edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2013, tem direção de Andrea Ojeda, da Cia Periplo Companhia Teatral, da Argentina.
Franklin Cascaes sabia disso por meio de uma vivência visceral que teve durante seus 74 anos em Florianópolis. Preocupado com as tradições, os costumes e a cultura manezinha, que se confrontavam com a modernidade, ele decidiu documentá-los o máximo que conseguisse, fosse em contos, ilustrações e esculturas – ou em todas essas expressões juntas. Tudo para proporcionar um futuro para algo que já vislumbrava estar sendo esquecido.
Não à toa o artista-etnógrafo é símbolo da cultura tradicional da Ilha e sua obra foi revisitada por diversos grupos teatrais. A Cia Aérea, de Santa Catarina, queria ir ao cerne desse legado, pensando sua relevância no contexto atual. Para tanto, a equipe concebeu o espetáculo Cascaes - Memórias do Homem de Argila Crua desde o início.
— Cascaes ao resgatar esse passado, resgata também a humanidade desse passado — explica a atriz Luiza Lorenz.
A peça, contemplada pelo edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2013, tem direção de Andrea Ojeda, da Cia Periplo Companhia Teatral, da Argentina.
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