sexta-feira, 13 de junho de 2014

Florianópolis e as baleias

Hoje elas são alvo apenas de olhares, no turismo de observação, mas nossa relação com as baleias já foi bem mais violenta...
 De junho a novembro, o litoral catarinense se transforma em um grande berçário de baleias da espécie Franca, a segunda mais ameaçada de extinção do planeta. Nesse período, centenas de exemplares vêm da Patagônia em busca de águas mais quentes para dar à luz e amamentar seus filhotes numa grande área de proteção ambiental que se estende desde o litoral ao Sul de Laguna até Florianópolis. Em Imbituba e Garopaba, que registram o maior número de avistagens, é possível participar de passeios em embarcações apropriadas para a observação das baleias.

A CAÇA

Durante séculos, as baleias eram esperadas também com ansiedade aqui no nosso litoral, mas por caçadores!
A pesca ocorria ao longo do litoral entre Santa Catarina e Bahia. Trecho onde existem várias praias chamadas da "Armação", como a de Florianópolis. Eram as praias da armação da caça, feita de modo artesanal e grotesco. De uma embarcação, o arpoador lançava o arpão que se prendia ao animal. A baleia então, tentando se livrar, arrastava o barco as vezes durante horas, até canasar. Quando isso acontecia,era morta a marretadas. No link abaixo, a história da última baleia oficialmente morta na ilha, contada por Esperôndio Dos Santos, que participou da empreitada em 1957 e ainda é pescador na praia da Armação.



Para saber mais sobre as baleias, as caças, a observação e o trabalho de preservação vale a pena conferir também a página do projeto Baleia Franca!

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