A Estação Ecológica de Carijós foi criada em 1987, com uma área de 619 ha - para proteger dois manguezais: o do Saco Grande e o do Ratones.
Junto à baía Norte da Ilha de Santa Catarina está a Estação Ecológica de Carijós. Ali, nos mangues do Saco Grande e Ratones e entorno, vivem mais de 500 espécies nativas. Por ali é possível avistar, por exemplo, a saíra-sapucaia (Tangara peruviana), ameaçada globalmente. São mais de 148 tipos diferentes de aves, que representam 25,2% de toda avifauna do Estado, segundo estudos da Proaves (Associação Brasileira para Conservação das Aves) e Cemave (Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres).
O manguezal de Ratones é o mais preservado da cidade, e um dos maiores do país dentro de zona urbana. Os limites de 619 hectares da reserva, hoje, abrangem, além dos mangues, áreas de restinga, rios e banhados. “A reserva serve de berçário para as espécies, se o mangue morre somem o camarão, peixes, caranguejos e aves”, alardeia o chefe da reserva, Silvio de Souza. Entre as principais ameaças, Silvio destaca a ocupação irregular, poluição dos rios e pesca predatória.
O acesso terrestre pode ser feito seguindo-se a SC 401 até o viaduto Monte Verde. Aí virando à esquerda, chega-se ao manguezal do Saco Grande ou seguindo-se a SC-401 na direção de Jurerê através do viaduto de acesso à SC-402, pelo lado esquerdo, chegando ao manguezal do Ratones. A unidade fica a 20 Km do centro da capital.
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